sexta-feira, outubro 17, 2014

Porque sem dúvida vou votar em Aécio


.

 

Poderia me estender em questões programáticas que há anos se discute no Brasil.

Dilma representaria, o centro-esquerda, a linhagem nacionalista que o PT, uma vez no governo, herdou do velho PTB de Brizola. Aécio a centro-direita, encarnando o liberalismo que o PSDB de Fernando Henrique, herdou da UDN.

O nacionalismo estatista dos petistas aposta em um Estado atuante, capaz de reduzir as desigualdades sociais, enquanto o cosmopolitismo liberal dos tucanos, mais inclinado ao valor da liberdade do indivíduo, aposta na auto-organização da sociedade e do mercado.

Os petistas encarnando, sem dúvida, o autoritarismo patrimonialista e corrupto dos adoradores do Estado, não é desde a derrota do Nazi/Fascismo na segunda guerra e o desmoronamento do Muro de Berlim a da União Soviética, a opção que o mundo globalizado atual adotou e com certeza, é o pior caminho para o futuro desenvolvimento do Brasil, como nação desenvolvida e sustentada, com harmonia e paz social.

Mas a questão entre as duas opções em disputa à Presidência tem distinções mais evidentes.

Aécio é um político da nova geração, moldado nas tradições da democracia mineira, com vasta experiência parlamentar, com quatro mandatos na Câmara dos Deputados, elegendo-se à Presidência da Casa. Governou seu estado em dois mandatos, saindo com a melhor avaliação dentre todos os governantes de sua época, elegeu seu sucessor, detém hoje o mandato de Senador da República por Minas Gerais.
Acompanhou seu Avô, na talvez mais difícil transição política da história brasileira, com discrição e maestria. Após a trágica morte deste continuou e exemplificou a toda uma nova geração de desiludidos que sim, nós podíamos, com os jovens, fazer a boa política.

Agora se apresenta como uma esperança sólida em um futuro político sem ódios, onde se respeitem as divergências e se de voz a todas as correntes. Esta evidência está presente e demonstrada agora com o leque de apoios que granjeou neste segundo turno eleitoral.

Sem dúvida, tem experiência impar a assegurar um comprometimento sólido, com a gestão que o momento difícil da conjuntura brasileira exige.

Esta situação crítica provocada não só pela irresponsabilidade da linha econômica e administrativa das últimas gestões do PT, mas principalmente pelas dificuldades políticas que o totalitarismo petista gerou, necessita de uma urgente correção de rumo, no conjunto de políticas sociais e econômicas, sem as quais o país tende a uma deterioração irreversível.

Dilma não tem passado, ungida num personalismo de ocasião por Lula, elegeu-se em um processo eleitoral em que, com propriedade, foi chamada de "poste".

Neste seu mandato de quatro anos titubeou de forma constate sem nenhuma convicção, repetindo, como no samba de uma nota só, a expansão artificial da economia pelo crédito, gerando pelo consumo a expectativa de crescimento e felicidade do povo. Iguala-se, do mesmo modo, ao pai que se endivida, gasta irresponsavelmente, vendendo ilusões a sua família e num momento se vê ao desabrigo sem nada com que sustentar os seus.

Gerou na população o sentimento de medo e perda. Quando diz "no MEU GOVERNO" demonstra todo o seu desrespeito com o restante da nação, como se apropriasse em patrimônio de tudo e de todos. O Governo não é de Dilma e de ninguém, é o Governo do Brasil, onde não se distingue governantes e sociedade. Isto o Aécio professa, foi educado assim.

Dilma já demonstrou a sua incrível inapetência a governança democrática, fruto, acredito, de sua completa inexperiência e imaturidade política, visto que jamais disputou e se elegeu para um simples cargo de vereador ou qualquer atividade mais expressiva na administração pública. Sua trajetória ministerial se enquadra dentro da linha de compadrio que vige no PT, evidenciado no dia a dia pelas suas inequívocas demonstrações de autoritarismo. A continuidade com ela seria a propagação do desastre que assistimos.

A corrupção epidêmica instalada em todo o governo tenderá a consolidar a cleptocracia plutocrata no Brasil de forma institucional, que vem evoluindo nesses últimos governos em ritmo assombroso.

A divisão propalada: nós, eles, se acentuará. O autoritarismo incompetente tenderá a criar sempre culpados pelos seus fracassos, é o ovo da serpente.

A descrição abaixo é um texto livre retirado da Wikipédia, sem autor. Mas é claro, expõe a razão de todos os medos e nestes o PT se enquadra. Nada a acrescentar. Somente votar no Aécio.

O controle totalitário do Estado é a essência de todos os regimes fundamentados nas doutrinas nazi fascistas, comunistas e nos seus neo formatos socializantes. A "exaltação do social" é afirmado por Hitler em um de seus discursos como uma forma não tradicional do socialismo. Hitler chegou a afirmar, em um de seus discursos, que o nacional-socialismo era socialista, não na forma tradicional de socialismo, mas sim interpretando o socialismo como "exaltação do social controle totalitário, ou seja, na ideia de que o Estado, e em última instância o chefe-de-Estado (no caso da Alemanha o Führer), deveria controlar tudo e todos.
Para isso a homogeneização da sociedade é fundamental. As formas de controle social em regimes totalitários geralmente envolvem o uso e exacerbação do medo a um grau extremo. Todos passam a vigiar a todos e todos se sentem vigiados e intimidados. Cada indivíduo passa a ser "os olhos e ouvidos" do Führer no processo de construção de uma sociedade totalitária. Neste processo de homogeneização totalitária, os inúmeros festivais, atividades cívicas, com mobilização das massas nas ruas foram determinantes
Para controlar tudo e todos, o nazismo instigava e exacerbava ao extremo o nacionalista, geralmente associado às rivalidades com outros países suposta ou realmente ameaçadores. A ideia de um inimigo externo extremamente poderoso é funcional unir a sociedade contra o "inimigo comum". O medo de um inimigo externo é funcional para aglutinar socialmente povos que até pouco tempo não se identificavam enquanto uma só nação, como foram os casos de países unificados apenas no século XIX (Alemanha e Itália). Como Freud havia demonstrado, a necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeneização forçada destes, e a existência de membros diferentes no grupo é desestabilizadora, o que leva o grupo a tentar eliminá-lo. Tão relevante é esta explicação para entender o fenômeno do fascismo e do nazismo, que as obras de Freud estiveram entre as primeiras a serem queimadas nas famosas queimas de livros organizadas pelo Partido Nazista em 1933 e 1934.
Entretanto, era necessário mais do que apenas o medo de um inimigo externo para conseguir atingir o ultra-nacionalismo e o totalitarismo. Para isso era funcional criar "inimigos" internos, sorrateiros, subterrâneos, conspiratórios. "

Nenhum comentário: