Como Criar um Sanguessuga ou Chupa Cabras

Como está em moda, na incrível mídia brasileira, que propõe entre outras coisas ritos sumários para condenações, aqui vai uma “cartilha” explicando o fácil e antigo método. Quem inicia: um grupo de pessoas - podem ser empresários falidos ou semi, lobistas iniciantes, ou experientes em decadência, políticos arrivistas do baixo clero ou neófitos no poder, enfim, o início sempre se dá através de um agente que não tem o sucesso ou experiência em seu currículo – sempre com um ótimo acesso ao governo. Podem ser amigos, correligionários e mais recentemente temos uma novidade, os próprios integrantes.do governo passaram a promotores. O PT não admite intermediários, foram aprender com o Fidel e o Chaves. Quando há primeiro mandato o nível aumenta Os vitoriosos tem quase sempre essa origem, mas já se esqueceram, hoje lideram grandes grupos são donos de empreiteiras, bancos, siderúrgicas – não foram pegos. O início: O primeiro passo, em geral, é identificar um programa de governo meio esquecido ou inoperante, ou mesmo criar um, que não seja muito difundido em mercado, sem parâmetros efetivos de concorrência, ou seja, único, exclusivo, ou mesmo que tenha limitações especiais – estas sempre terão que ter apelo midiático, ex. meio ambiente, saúde pública, nacionalização etc. – Outra linha operacional são, obras paradas, recebimentos atrasados, contenciosos judiciais (precatórios) e outras tantas. A operação: A operacionalidade se dá, inicialmente, com o aparelhamento do órgão gestor através da nomeação de diretores, assessores e outros, perfeitamente afinados com o “esquema”, que terão por função, liberar, pagar, orientar, normatizar etc. Estas pessoas geralmente, de função intermediária, são os sargentos, aqueles que serão queimados se alguma coisa der errado. Na operação o segundo passo é identificar os clientes e todas suas conexões, no caso das ambulâncias, deputados e prefeituras. E, principalmente, empreiteiras e prestadores de serviços aos Governo, Bancos, Fundos de Pensão o céu é limite. Montado o esquema, ele tem que ser posto em linha de produção. Muitas vezes os esquemas iniciam nos estados ou municípios e ficam de forma latente, com um nível baixo e regionalizado de operações e só toma corpo nacional quando conseguem atingir o Governo Federal. Nestes casos, também estão as ambulâncias, os bingos e máquinas caça níqueis. Neste interim começam, operações mais complexas, que exigem um aparelhamento mais sofisticado como por exemplo os créditos em consignação, do incrível esquema mineiro, as plataformas de petróleo, refinarias, a Petrobras é o grande alvo, O Proex do BNDES de financiamentos a empreiteiras, a sofisticação, irão aos limites dos inacreditáveis a bilhões de dólares. A questão é que continuam Sanguessugas e Chupa Cabras. Bandido e só bandidos e nada mais. .